Thaty Vidal

Valorizar as pessoas

Escutar a pessoa está em alta, administração baseada só em processos está sendo questionada. Essa é a mensagem desta reportagem de duas grandes empresárias, Chieko Aoki  e Luiza Helena Trajano, que abordam sobre esse tema.

 

Mas, o que tudo isso tem haver com investir no esporte, em especial no hipismo?

A chave hoje está na pessoa, na sua capacidade de ver além do óbvio, bem como na sua capacidade de cativar, inovar, se relacionar.

Um atleta hipismo está constantemente em contato com o público, interagindo, cativando. Ele também está nas redes sociais, influenciando, compartilhando, essa é a chave para atrair e cativar consumidores fieis.

As empresárias Chieko Aoki, presidente da rede de hotéis Blue Tree e Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza, conversam sobre este assunto, vale muito a pena ver, clique aqui.

As formas tradicionais de atrair um cliente, está muito calcada em propaganda, jornais, revistas, web, mídia em geral ou no caso de lojas, as vitrines, porque não:

“Pensar fora da caixa, precisamos fazer mais por menos” (Luiza Helena Trajano)

Quando vi esse programa, percebi que a nossa visão de apoio a um atleta de hipismo está totalmente alinhada à visão de que pessoas compram de pessoas. Hoje, o fator das redes sociais, da inter-relação entre as pessoas, do contato, confiança, repetição da mensagem, são itens que podem fazer a diferença, afinal, poucos estão investindo nessa direção, porque não sair na frente então.

Vamos deixar de lado os atrativos naturais da iniciativa de apoiar um atleta, como Olimpíada no Brasil, simpatia, desenvolvimento do esporte, investimento social, etc.

 

“O mundo está precisando de pessoas que pensem nas pessoas” (Chieko Aoki)

A rede de relacionamento de um atleta é muito grande e com o apoio para competir e estar presente em eventos haverá um aumento nos seguidores e como conseqüência aumento na exposição de quem está investindo.

Vamos abordar vendas, fidelização, nisso o atleta pode ajudar, e muito, levando para dentro da marca o cliente, cativando pessoas, mostrando o produto diretamente a quem compra. Estamos falando do contato direto com o consumidor, não só cara a cara, mas também através das redes sociais, um contato continuo e inserido dentro de um momento agradável. Esse é um benefício que poucos esportes podem trazer e o hipismo pode, em especial a modalidade salto, que tem um alto potencial, isso já comprovado por grandes corporações mundiais.

Pense, ter um “representante” trabalhando 100% do tempo na sua marca, dentro de eventos freqüentado por um público comprador, convidando potenciais consumidores para “conversar” no seu espaço, fazendo relacionamento, isso tem como resultado vendas e fidelização. Quantos colaboradores você tem hoje dentro da sua organização com esse potencial?

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